Aqui encontram-se ensaios filosóficos, políticos, artísticos, crônicas, poesias, artigos de Psicologia e reflexões de minha autoria. Visam contribuir com a compreensão da existência humana.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Vivência para Educandos Jovens e Adultos: motivação para continuidade nos estudos
A Educação de Jovens e Adultos é uma necessidade emergente, que visa corrigir questões históricas a cerca do déficit de anos de políticas falhas no sistema educacional do país. Muitos dos adultos que hoje ainda não concluíram o Ensino Fundamental e Médio, abandonaram seus estudos por motivos parecidos: ter de trabalhar para sobreviver e em trabalhos braçais tão cansativos que dificultavam a permanência do aluno em sala de aula. Sem contar com a própria reprovação dos educandos que não se achavam capazes de, por meio dos estudos, fazer suas vidas.
Voltar a estudar é, sem dúvida, uma tarefa difícil, por conta dos empecilhos da idade e dos afazeres cotidianos, além da baixa autoestima e convencimento de que na vida não lhes cabem melhorias.
A tarefa do SESI Escola é resgatar a dignidade do trabalhador da Indústria através da educação. Por conta desse magnífico trabalho a dignidade é resgatada, a cidadania ganha sentido, a vida percebe uma abertura para um novo universo de possibilidades.
O maior desafio está em viabilizar uma política de permanência do educando na sala de aula. Por conta disso, cabe um trabalho de motivação permanente, no qual estou inserido. Realizando vivências e propondo e articulando, juntamente com a equipe da Educação de Jovens e Adultos, políticas de permanência para o educando continuar em sala de aula.
No dia 08/02/2010 estivemos na SEARA realizando uma atividade para motivar os educandos a não desistirem do curso. Na ocasião foi realizado um trabalho com música e vídeo, além de uma conversa sobre a importância da permanência e continuação dos estudos até a conclusão do Ensino Médio.
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bacana....
ResponderExcluirComo foi e como esta sendo o resultado?
O público alvo deste trabalho tem sua auto-estima danificada por inumeras dificuldades. Não paramos muito para pensar nisso, mas, por exemplo, quando um analfabeto está no terminal perguntando qual ônibus chegou ou está saindo, nem sempre as pessoas respondem com paciência. Num caixa eletrônico, ou no mercado, enfim, muitas situações se tornam constrangedoras e passam a calejar a auto-estima ao ponto de se sentirem inuteis. Algumas falas desses trabalhadores que puderam aprender a ler e escrever não demonstra grande intusiasmo pelo diploma, mas pela qualidade de vida, pois passram a poder ir e vir, comprar e resolver problemas que para outros nem existe, mas para eles são enormes.
ResponderExcluirNem sempre conseguimos chegar a tempo de evitar a evasão, mas o empenho está dando bons resultados. Minimizando sofrimentos de alguns.